Heaven can wait e alguidar. O Carlos sugeriu que. Aqui, neste tugúrio, não se sabe se o bourbon - vá lá saber-se de que extracção... - é visto ou achado na competência da fulana. Também não se quer saber. Porém, o António entendeu que a sugestão do Carlos foi rés vés ao chão, rasteira. E apodou o Carlos. Não disse canalha. Disse algo que vai de helminto a lombriga, invertebrado cilindriforme e dúctil, sinónimo de criatura desprezível. Se o Carlos é isso não é pormenor que interesse aos daqui. O que interessa é que o Carlos não se quedou. Primeiro insistiu. Depois disse mais. O António também, abandonando a metáfora zoológica. Entretanto, o Rui veio a desculpas. E o Rodrigo seguiu-o. Como surge óbvio, não havia necessidade. O outro enredo, o original, ditado pelos juízos do Carlos e do António, era muito mais bonito e envolvente. Sem inocência. Como qualquer entretenimento novelesco deve ser. Segismundo.
Post scriptum. As apostas do Carlos e do António, por si, são já sobejamente edificantes. Mas os comentários anexos, esses, ilustram superlativamente essa edificação. A ler, tudo, na íntegra, é o que se recomenda.