A vida é um ror de equívocos, mas há bolos. Há sempre alguém que sabe coisas sobre ele que ele não sabe. A puta da vida é assim. Por isso, quando, depois de o interpelarem, ele diz não, não, reforçado, os outros espantam-se. E, ávidos, querem saber por que é que não. Claro que não há explicação. Muitas vezes também não há paciência para explicar por qual raio é que não. É como o gosto madrugador, pá!, traz aí outro, se faz favor, por pastéis de nata. Segismundo.