Do murmúrio ao grito. Ele há horas da manhã em que dizer bom dia não faz sentido. Porque o corpo já cai. Porque a tentação arrasta tudo para depois. Porque o desejo é o mesmo de antes. Porque não há memória do horizonte. Porque o tempo se fecha urgentemente na pele. Porque as mãos, em gesto, devolvem-no ao ritmo sincopado do aperto. Do aperto contra o corpo. Do corpo que já cai. Do corpo que regressa sem ter ido. Porque foi tocado. E não esquece, acusa, o toque. O último dela. Segismundo.