O sétimo sacramento, se maravilha da natureza. O casamento é um artifício social, uma convenção. Conforme sapiente doutrina expressa pelo senhor Prof. Doutor Mário Pinto e estampada na edição de hoje do Público, o casamento é uma instituição “definida e controlada conceitualmente pela diferença dos sexos, pela coabitação e pela consequente geração de filhos, que ficam por direito sob a autoridade, a cargo e responsabilidade dos pais”. Até aqui, não obstante o excesso metafísico, o juízo ainda alcança. Não alcança é delírios do tipo “o casamento é heterossexual por natureza”, por mais metapolítica que seja a base do raio dessa natureza. Assim como não alcança que “casamento e família são uma só coisa”, porque casamento é casamento, família é família e o menino Jesus é o menino Jesus, não é nem a Monica Belluci nem o Mandrake nem um técnico de fibra óptica com a mania de arregaçar o prepúcio e gritar como o Tarzan. Nicky Florentino.