Crónica de uma dor anunciada. Ela levou as mãos à face. Descobriu lágrimas. Porquê?, perguntou-se, mas não se demorou na interrogação. A culpa que a atormentava carecia de expiação. Dentro de si pulsava a urgência. Para alívio, recorreu a um expediente doméstico. Torturou o amante. E, por esse gesto, perdoou-se. O Marquês.