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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2005-06-28


Política in furs. Não há poder. Há poderes. O poder mais eficiente não é o poder da força. Forçar permanentemente, à bruta, desgasta. E se todo o esforço tem um custo, um esforço contínuo é superlativamente custoso. Importa, por isso, evitar o uso permanente da porrada. O engano é uma boa via. Activado, permite legitimidade. Porém, a ilusão não é o poder mais eficaz. O ilusionismo ilude alguns, muitos, muitos, mesmo, mas não ilude todos. Para além disso, há sempre quem não acredite em bruxas e tenha a mania de suspeitar. Disto e daquilo. Contra esses recalcitrantes era bom poder usar-se a força. Mas, assim, às vistas, dentro da ilusão, não é legítimo. Eles têm direitos. E resistem. E reclamam. E votam. É por isso que não há ordem possível nas greis do noroeste. E subsiste o almofadado retábulo chamado democracia. É agreste e como as urtigas, mas, pela mansidão induzida pela civilização - sob a forma de ilusão de encerramento das outras hipóteses, das alternativas -, sente-se como se fosse a pelagem de um musaranho. É por isso que a democracia é sempre a foder doer. E os fodidos doridos, álacres patetas, exigem-na. Ao invés de reclamarem terapêutica. Bem, também não são assim tão estúpidos. Algures, no recôndito íntimo, eles sabem que são os terapeutas de serviço. Mas, por mistérios que a crítica ou a psicanálise jamais será capaz de denunciar, preferem a dor. Até baixam as calças para serem injectados. E, educados, dizem se faz favor. E que gostam. Nicky Florentino.


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