Memorabilia. Página vinteeoito da edição de hoje do Público. Vê-se. Antes a poesia era arrojada. E a hermenêutica também. O verso “mais pão para o povo” rimava com “divórcio para todos”. Eram outros tempos. Quando, em faixas largas, para todos verem, era possível escrever apelos cordatos. Como “se não és fascista apoia o divórcio”. Trinta anos depois, a puta da vida está muito mais estreita. Aconteceu o mesmo à política. Nicky Florentino.