Átêéme e cerco. Ele foi levantar dinheiro a um daqueles oráculos remotamente sofisticados. A dois metros, encostado a um pilar, um gajo manuseava, com destreza, uma navalha de ponta e mola. Olhou para ele, exibindo a sua competência de manipulador de lâminas. Ele retribuiu o olhar. A três metros, numa cabina, outro gajo, pelo telefone, ameaçava veladamente a mãe do seu filho. Não te preocupes, mas, sabes?, amanhã vai chover, vai chover como o caraças, disse. Este não tinha cara de metereologista. O outro não parecia amolador. Mas, para além da meia-noite, ali, ninguém parecia alguém. Quem quer que fosse. Segismundo.