A ordem da loucura. Quando, por excesso, o corpo começou a vergar, percebeu ele o sono e sentiu que o sono lhe amortecia, não calava - porque, mesmo quando dorme, continuam a tagarelar -, as vozes. Essas vozes são sem face, fios contínuos de uma narrativa, sem remanso. São sinalizadores permanentes de alguém cuja identidade é desconhecida. Hoje, uma delas, pela primeira vez, entre todas, feminina, começou a cantar. As outras, também pela primeira vez, calaram-se, para ser apenas uma a voz dentro. Segismundo.