Midnight rambler. Madrugada. Braços vazios. Uma das mãos caiu sobre o seu peito. Caída, como morta, encontrou furtuitamente um ritmo, -... --.-..-.-- ...---..-..--.., batido sem intensidade dentro de si. Era uma mensagem que propunha a fuga, o abandono. Era um convite para sair, para
sair para um lugar onde ele não estivesse. Mas, para onde fosse, ele iria sempre também consigo, arrastado e arrastando-se. Espírito parasita! Corpo-destroço!, sem vontade! Por que tardas em consumir-te?, se em ti é a culpa, toda a culpa. Morre!, morre sem graça, que logo é outro dia.
O Marquês.