Prolegómenos a uma crítica da salubridade das salas de cinema. Uma sala de cinema devia ter apenas lugares centrais. Jamais esgotar mais de metade da lotação. E, aí, não devia ser permitida a frequência de gente que, quando ri, ri vezes demais e parece que lhe estão a sugar o ar de dentro. Talvez isso não fosse garantia de que, à esquerda do espectador, sossegado, não se sentasse um casal envolvido em manobras e em sequências de beijos que, ocasionalmente, interrompia para observar o que corria no écran. Mas evitava outros desconfortos. Segismundo.