Ilustração. O juízo pressupõe renúncia, renúncia do indivíduo a si-mesmo. Pois enquanto não se exilar de si, enquanto não se abandonar, o indivíduo apenas é, como uma pedra ou um cão são. E não tem hipótese de se relacionar consigo e de se conhecer. Portanto, conquanto não se discirna como objecto de si-mesmo, o indivíduo não é sujeito. Mas coisa. Ou, se entidade animada, besta. Segismundo.