Um mundo inteiro dentro. O acesso à consciência é uma espécie de devolução. Alguém chega a si-mesmo representando-se personagem. Bonito é quando esse reflexo dramatizado chega e não (re)encontra ou (re)conhece o sujeito que o projecta. A vida pode ser a puta da vida. Mas começa a sê-lo já aqui, dentro. E não apenas lá fora, para além das mãos de cada um e do seu alcance. É por isso que, apesar do enunciado da doutrina, não há inocentes. Segismundo.