Situação. Ouvir. São vozes. Que cantam mortas. Ver. São espectros. Que dançam vagos. E são, combinadas, as vozes, não por aproximação à poética da experiência. E são, confiados, os espectros, não por o veneno o vingar. São, umas e outros, no respectivo embaraço, a loucura a devolver-se ao paradeiro de si. A alcançar os seus destroços compostos em vida, o intervalo interlúcido. E a maior vontade de gritar. De ir para além do que os gestos podem. De instalar-se no exterior do corpo, cerco demasiado íntimo da consciência e da fome. Por isso, ele corre. Para mais próximo. Para dentro. Para o fim. Ele corre louco. Ou tão só urgente. Segismundo.