Tudo como antes. O senhor presidente da República pode dar voltas e voltas ao juízo ou ao baralho, mas não conseguirá detectar ou discernir agora qualquer motivo para justificar a decisão de dissolver o parlamento que, há uns quantos meses atrás, não pudesse detectar ou discernir já. Antes, por vaidade, ganância ou o raio que o parta – pela pátria é que não foi! –, demitiu-se o primeiro-ministro. Anteontem demitiu-se um mero ministro cujo nome faz lembrar as Chaves do Areeiro. É essa, desde então, a única novidade politicamente relevante. Nicky Florentino.