Talvez Ler. É confrangedora a candura com que a senhora Doutora Maria Filomena Mónica confessa a própria ignorância, sem consciência seja da confissão, seja da ignorância. Portugal é um país “onde não existe uma única revista de livros”, escreveu ela, em artigo estampado no suplemento literário da edição de ontem do Público. Está tudo dito. Quem não sabe é como quem não vê. Cego. E não há pior cego do que aquele que não quer ver. Porque julga que já viu tudo. Segismundo.