E vuele di’ e llà, chello che vo’la femmena fa! As mulheres merecem a liberdade de serem livres. Os homens também. Está frio lá fora. O meu corpo arrefeceu. Estás longe, fugiste, eu sei. E o incêndio da espera por ti esmorece. Sabes?, há dias que quase não noto a tua ausência. Sinto a aproximar-se o tempo do adeus, do adeus indolor, sem remorso. Sinto que se aproxima a partida, a ida sem retorno. Sinto que se aproxima... E falta-me a vontade de gritar, de esperar mais. Faltam-me as palavras também. Por isso calo-me, faço-me silêncio. Sinto que estou a ir para longe, como tu já foste. E não sei se, quando for, vou tornar, tornar à espera, tornar a esperar. Agora vou dormir. Até amanhã. Escreveu-lhe ela. Segismundo.