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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2004-12-19


E tu corpo. Não suplico. A liberdade, a minha liberdade, não me permite súplicas. Pergunto apenas pelo teu paradeiro. É isso que indago. Estás longe, é aí que te guardas, eu sei. Preferia que não estivesses guardado nessa gaveta, aí, afastado de mim, do meu corpo, onde não sei as tuas mãos. Sinto a tua falta. Não digo, não quero dizer, mas sinto a tua falta. Sinto muito. Sinto a falta dos teus olhos traiçoeiros, dos teus silêncios que me dizem o engano. Sinto a falta do teu corpo na minha órbita e em mim. Gostava de te ouvir a falar sobre Moacyr Scliar. Ou sobre Gabriela Llansol. Ou sobre e. e. cummings. Porém, estás longe, no teu abandono, afastado do que os meus olhos alcançam. Mesmo os meus lugares, onde sou íntima para mim, sinto-os cada vez mais vazios. Refugio-me em casa. Mas já raro suporto olhar os espaços onde ainda vejo o teu espectro, onde ainda cheiro o teu perfume, onde ainda quase tacteio o teu corpo, onde não estás. Voltas? Demoras? Pergunto por arder-me a espera. Faz-me falta, sinto-o, a proximidade dos teus braços, das tuas mãos. Espero por ti. Continuo a esperar por ti. Entretanto vou dormir. Boa noite. Escreveu-lhe ela. Segismundo.


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