Cena da cidade grande, manhã. O carro parou no semáforo. Ela disse-lhe qualquer coisa, breve. Ele nada disse. Ela tentou aproximar-se dele. Nessa tentativa, ela olhou-o e perdeu os dedos da mão direita no seu cabelo. Mas ele permaneceu impávido, indiferente, como se não estivesse a ser mimado. Como se estivesse a ensaiar nela o limite do desprezo. Segismundo.