Sobre a credencial do reconhecimento. É deveras interessante quando algumas das mais relevantes personagem da galeria do Estado dissertam ou tecem considerações sobre a legitimidade. Acaso tivessem lido o desgraçado do Max Weber e convenientemente assimilado a respectiva prosa saberiam que a legitimidade não existe. O que existe são legitimidades. O que, convenha-se, complica a hipótese da conversa assertiva que habitualmente se destila a propósito do referido tópico. Não é, pois, necessário ir mais além. Até porque, por exemplo, recomendar a leitura de Habermas e de Luhmann a tais criaturas era o mesmo que estar a pregar aos rodovalhos. Nicky Florentino.