O ritual da espera. Não sei do teu paradeiro. Também não sei do meu paradeiro. É a consequência. Sinto frio. E, ao mesmo tempo, ardo. Como se fosse um corpo em ritual, em ritual com leopardos sedentos. Leoparden brechen in den Tempel ein und saufen die Opferkrüge leer; das wiederholt sich immer wieder; schlieslich kann man es vorausberechnen, und es wird ein Teil der Zeremonie, escreveu Kafka. É o que és para mim. Um leopardo que volta, inscrito no lugar desta casa. Mesmo se não sei o teu paradeiro. Agora vou deitar-me. A fadiga verga-me. E faltam-me as tuas mãos em mim. Boa noite. Escreveu-lhe ela. Segismundo.