O prazer da mentira. Mentir era um prazer para ela. Por isso mentia-lhe, a ele. Que o amava. Que era o homem, o único, da sua vida. Que era feliz com ele. Que seria eternamente feliz com ele. Que tudo. Ele acreditou nas mentiras dela. Do mesmo modo que ela sentia prazer em mentir-lhe, ele sentia prazer em acreditar nas mentiras dela. Sofreu ele, depois, por isso. E ela, com a dor dele, satisfez-se ainda mais. O Marquês.