Mãos. Alonga-se a madrugada. Não consigo dormir. Semeaste o engano no meu corpo. Onde estão as tuas mãos? Sinto-me incapaz de me confirmar sem elas. Quando voltas? Diz-me quando voltas. Quero ouvir contigo aquela canção que diz que os tigres páram nos semáforos. Ou aquela sobre o Hector, que tens o hábito de trautear. Escreveu-lhe ela. Segismundo.