Let me sing you a waltz. Já não estás aqui, noto a tua ausência. Permaneço embrulhada no cobertor que nos cobriu enquanto olhávamos a chuva a cair lá fora, na varanda. Estou a ouvir agora The Willies do Bill Frisell. Não é, sentido, a mesma coisa. Arrefece sempre quando te ausentas. Porquê? O que há na natureza que a faz assim? Ou é impressão minha? Não sinto o sono. Mas merecia-o. Estou esgotada. Estou a imaginar-me a Célin de Before Sunset, a tocar e a cantar para ti. Para recompensar-te do que me leste quando fomos espectadores da chuva. Mas estás longe, foste para longe. Vais sempre para longe, tão longe. Foges. Sei que voltas. Mas, enquanto não voltas, arde-me a espera. Queria tocar e cantar para ti. Mas estás longe, tão longe. As tuas mãos também. E está frio lá fora. Boa noite. Escreveu-lhe ela. Segismundo.