Equilíbrio fingido. Ele em retrato, quando não chove. Cheio de nada. A lâmina não corta. A vida não tem o sabor de passatempo. A ferida. Nada desaba no interior. A ausência sente-se presente. Uma forma de vazio, vazio inteiro. A perda? Um pronome, tu, que a voz simultaneamente evita e convoca. O silêncio que os olhos já não suportam. A nudez entre os lençóis impregnados de solidão. Não o desespero. Apenas a perturbação. O sono falido. A fome também. Um desejo crescido, maior ainda, que não pode ser dito. O sangue incendiado, demasiado incendiado. E onde é que ela está? não é uma dúvida, é uma certeza. Segismundo.