Ei, tu aí?. Nada sei de ti. Onde andas? Sinto a tua falta, sinto vontade das tuas mãos. Hoje li Hart Crane. Li também Artaud. À tarde estive no jardim da Gulbenkian. Mas não te vi. Onde andas? Fugiste? Voltas? Tenho frio. E não estou capaz de olhar o rio. Torna. A porta do quarto fica aberta. É um sinal para ti. Quero-te. Boa noite. Escreveu-lhe ela. Segismundo.