Come on Pilgrim. O Luís já falou sobre o que se deve falar. A minha irritação é mais fenomenológica, com os peregrinos. Julgando-se ungidos pela divina providência, preenchem as bermas das estradas e as estradas, como se o caminho fosse deles, apenas deles. Percebe-se o que os move. Se a fé move montanhas, à fé não é difícil mover carcaças, chassis de carbono preenchidos de carne e entranhas. Mas se se percebe o que os move, não se vislumbra razão alguma, elaboração de juízo, que os mova. Isso preocupa, pelo obscurantismo que revela. A senhora nada lhes vale. Mas a estrada, julgam, é para eles. Como se fosse um milagre. Não é. É apenas lapso de trambelho. E excesso de superstição. Segismundo.