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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2004-10-27


Captações, x. Em Les Chants de Maldoror. “Logo que o cliente saía, vinha cá para fora, da mesma maneira, uma mulher inteiramente nua, e dirigia-se para a mesma selha. Então os galos e as galinhas, atraídos pelo odor seminal, acorriam em multidão dos diversos pontos do pátio, atiravam-na ao chão, apesar dos seus vigorosos esforços, patinhando sobre a superfície do seu corpo como uma estrumeira e retalhando às bicadas, até sair sangue, os lábios flácidos da sua vagina inchada. As galinhas e os galos, de papo saciado, voltavam a escavar na erva do pátio; a mulher, agora limpa, levantava-se a tremer, coberta de feridas, como quando acordamos de um pesadelo. Deixava cair o trapo que tinha trazido para enxugar as pernas; não precisando já da selha comum, voltava para o seu covil, como tinha saído, para esperar por outro freguês”. Segismundo.


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