Captações, iv. Em Voyage au Bout de la Nuit. “Uma vez chegado o Inverno, claro está que nos custa regressar, dizer que aquilo acabou, confessá-lo. Apesar de tudo ficaríamos ao frio, à idade, a esperar mais. Compreende-se. Somos ignóbeis. Não devemos querer mal a ninguém. Gozo e felicidade acima de tudo. É, de facto, a minha opinião. De resto, quando começamos a esconder-nos dos outros é sinal de que temos medo de nos divertir ao seu lado. Só por si já é uma doença. Seria preciso saber por que motivo teimamos em não curar a nossa solidão”. Segismundo.