Apelo. Decidi guardar para mim a distância do teu corpo, imaginá-lo, e deixar ecoar a tua voz grave no meu peito. Ressoa ela. Não digo o ardor que sinto por isso. Sofro-o, mas sem mágoa. Sei que quando regressares conseguirei aplacá-lo. Agora, já o sono se vinga de mim. Vou recolher-me ao leito. Mas deixo a porta do quarto aberta. É um sinal para ti. Vem, rapaz. Quero dizer-te meu rapaz. Quero ver os teus olhos cheios de castanho. Quero enconchar-me no teu regaço. Não demores. Boa noite. Escreveu-lhe ela. Segismundo.