Tarantella. O Beasley, o Marco Beasley vai estar em Mafra, creio que no dia dez, informou ela. Queres ir?, perguntou, depois, desafiando a indiferença dele. A Mafra?, se eu quero ir a Mafra?, no dia dez?, reagiu ele. Sim, gostava que fosses comigo, vai ser bom, de certeza, disse ela. Vai ser bom?, o quê?, eu ir contigo? ou o Marco Beasley?, quis ele saber. Vai ser bom o Marco Beasley, claro, vás ou não vás comigo, sentenciou ela, a olhá-lo, clemente, nos olhos. Sendo assim, considero-me dispensado, esquivou-se ele. Devias, antes, considerar-te convidado, repreendeu-o ela. E, súbito, saiu da sala, sentindo-se arrombada no peito, dilacerada, por ele não ter percebido o seu rogo, a sua súplica. Ou isso ou fingiu, ele. Segismundo.