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Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2004-09-03


Romeu Mãozinhas. Ainda hoje não se sabe do paradeiro do malandro. Não lhe eram reconhecidos dotes extraordinários na cozinha. Mas ninguém suspeitou que ele utilizasse o sumo dos limões, que habitualmente comprava na pequena mercearia da lúgubre aldeia, para lavar as mãos das vítimas, às quais, com investido gozo, ia cortando os dedos, sempre na sequência exacta, começando no mindinho e acabando no indicador, primeiro pela falangeta, depois pela falanginha e, por fim, pela falange. O polegar, o último dos dedos, esse, era decepado num só golpe. Nunca se percebeu por que motivo, ele, às mulheres cortava primeiro os dedos da mão direita, enquanto que nos homens iniciava o suplício pelos dedos da mão esquerda. Mania, apostam uns. Acaso, sustentam outros. O que é sabido e consta do folclore local é que, após cada golpe, ele insistia em lavar a mão a quem, imediatamente antes, cortara uma parcela de um dedo. Com sumo de limão. Sabido também, conforme testemunho da única sobrevivente do flagelo, é que ele não retirava deleite do gesto breve da faca, mas da aflição e da dor de quem ia perdendo, gradualmente, os dedos das mãos. O Marquês.


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