Que fazer? Cita-se, com a devida vénia, uma epístola remetida ao senhor director do Público, lavrada por um tal Filipe Pereira, de Vila Nova de Gaia. Reza assim, “na Europa, os muçulmanos estão a ganhar a batalha demográfica. Os europeus estão preocupados com as suas carreiras, com a sua reforma, com o seu orgasmo. Entregam a resposta a essas preocupações aos sociólogos. Meu deus! Estes novos beatos, convictos da atracção que a suposta superioridade ocidental exerce nos imigrados, confiam na integração. Mas nada garante aos europeus que a humildade na integração não seja uma manha de minoritários que rapidamente se poderá transformar em imposição, à força de frascos de ácido, de usos e costumes intolerantes, quando se tornarem maioritários. / Aliás, a Pública de há uns meses publicou o relato de uma professora francesa afirmando que um aluno muçulmano lhe garantiu isso mesmo. Como lidar com isto?”. Fácil. Encarceram-se os sociólogos, pois não é garantida a sua reciclagem. Mata-se o aluno muçulmano, como exemplo. E entrega-se a missão à professora francesa. Que, seguro, há muito deslindou a ameaça e as suas fundações. Depois, os europeus, todos, podem continuar a preocupar-se apenas com o seu orgasmo. Segismundo.