Noites quentes. A noite está bonita, morna, disse ela, debruçada sobre a varanda, a olhar o rio. Ficas comigo?, perguntou, depois. Como ontem?, inquiriu ele. Não, como hoje, disse ela. Estendeu-se o silêncio, sem ele responder. Quero-te, sabias?, confessou ela, sem desespero, mas com intenção. Ele sabia, mas fingiu não saber. E prolongou o silêncio. Segismundo.