<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-7878673483950887896', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2004-09-23


Noite em motivo flush. Há um morno no ar e ela está sossegada, devolvida ao sono, quando ele ouve a canção. all my life, i worshipped her... Está suspensa num torpor que a ausenta, reservada para si mesma, entregue ao ritmo do corpo, cansada. her golden voice, her beauty's beat… Na voragem do olhar, olha-a. how she made us feel... E ela, ali, madrugada serena, demasiado serena. how she made me real... Vigia-lhe a inocência, acompanhando o modo como conserta o corpo nos lençóis. and the ground beneath her feet... Rende-se à vontade de se deitar ao lado dela. and the ground beneath her feet... Mas, antes, olha-a uma vez mais, sentindo-se a sentinela que a vigia. and now i can't be sure of anything... Amo-te, diz ele em silêncio. black is white, and cold is heat... Amo-te, repete em silêncio, para a poupar à perturbação de um despertar, mesmo sabendo que, quando acorda, ela sorri quase sempre. for what i worshipped stole my love away... Ao olhá-la, sente-se nas margens de uma distância a que chamam solidão. it was the ground beneath her feet... E é na reserva dessa distância que decifra mistérios. it was the ground beneath her feet... Ainda que os corpos dele e dela cavem uma ilusão. E na mesma elipse esbocem o rasgo suficiente por onde entrará a fúria de quem ama. go lightly down your darkened way... Primeiro como remorso sonolento, mas não indolente. go lightly underground... Depois como corrente suicida, que obriga ao choque da carne, ao contacto duro com a superfície da distância que se desvanece no encontro. i'll be down there in another day... Fragrância feminina, incêndio trôpego, vigília, silêncio. i won't rest untill you're found... Sensação que ninguém os separa, se assim, incertos, forem capazes de se consumirem. let me love you true, let me rescue you... Ele já não resiste à distância, embora pequena seja. let me lead you to where two roads meet... Rende-se, mas torna a hesitar. o come back above... Esta é a última oportunidade para se furtar à rendição. where there's only love... Cede quando percebe que a suave respiração dela é justa, terna e requisita um compasso cúmplice. and the ground beneath her feet... E, junto dela, já corpo rendido também, adormece, ainda antes da canção terminar, naquele quarto onde Lisboa acontece cerco, onde o som foi sufocado pelo sono. and the ground beneath her feet... Segismundo.


Enviar um comentário

2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).