Mon amour. Cite-se o senhor Prof. Doutor Mário Pinto, “nós podemos nem sempre ser capazes de corresponder ao que é justo e digno. É a nossa desfalecência, que pede compreensão e remédio. Mas não é por isso que a fidelidade matrimonial merece desprezo e o dever de fidelidade conjugal é risível. É a própria dignidade pessoal de quem casa, e daquele com quem casa, que sobre a promessa não cumprida lhe pede vergonha, e não risos. Ninguém é obrigado a casar-se; mas, se o fizer, tem de o fazer digna e seriamente. É esta a lei e são estes os bons costumes”. Não, não são os bons costumes. Se bons, mesmo se bons, foram costumes. Apenas foram, se foram, os bons costumes. Hoje, os costumes, os bons e os maus, são outros. Não casar, por exemplo, é um deles. E casar como quem não casa também. Pois acontece que há o desamor, a traição, o engano, o desengano, a desilusão, a paixão, motivos justos para o divórcio, para a liberdade. Segismundo.
mfc said...
Li no "Público" o artigo.
Dei comigo a falar sózinho...
Ainda há gente desta!
Disse-me o alter ego ou o id, não sei bem: Já te esqueceste dos nossos governantes?