Amor de pai. Um pai concebeu um filho com um único propósito, que esse filho fosse supliciado e, por si - o pai -, através da lancinante dor sentida - pelo filho -, fossem redimidos os pecados, todos, do mundo. Não há prova de amor paternal maior do que esta. Fazer com - mais do que permitir - que um filho sofra por e para um pai e os outros. Aliás, chamar a salvação do mundo ao flagelo e aos padecimentos do filho é apenas uma forma de engrandecer o gesto do pai, não o sofrimento do filho. O Marquês.