Em artigo estampado na edição de hoje do Público, o senhor eng.º José Sócrates alude à infra-estrutura social de cada país e à baixa infra-estrutura social da pátria. Não estranha, pois, que esteja convencido que, com tal infra-estrutura, o motor de propulsão da história deste rectângulo seja a tecnologia. E, antes dela, claro está, os técnicos. Enfim, toda a criatura, gente ou gentinha, devia ser, no rés do mínimo, titular de um curso de licenciatura em engenharia, qualquer delas. Se assim fosse, o mundo entender-se-ia perfeitamente revelado e arrumado, sem mistério, nos cérebros que (r)existem nas respectivas cabecinhas. Deixaria de haver saloios. Passaria a haver, como já há, saloios sofisticados, os engenheiros. Segismundo.