Segundo o senhor ministro da Saúde, em discurso directo, “por vezes levanta-se a questão de a participação feminina poder estar de alguma maneira condicionada pelas suas responsabilidades em termos domésticos, em termos de vida familiar”. Não lhe ocorreu no instante, há lapsos de juízo assim, que tal participação pudesse estar de alguma maneira condicionada pela irresponsabilidade dos homens em termos domésticos, em termos de vida familiar. Até porque, deve ele julgar, o homem é por natureza uma besta de rua, solitária. Ou isso ou homem de Estado. O que não é necessariamente uma identidade diferente. Segismundo.