Choras!, porquê?, perguntou o algoz. A vítima tardou a responder. Balbuciou apenas, não sei. O carrasco, então, olhou-a sem ódio ou raiva, apenas administrativamente, e disse, se estás a chorar e não sabes o motivo pelo qual choras, terei de fazer com que encontres o motivo das lágrimas que vertes. Depois, sem palavras ou anúncio, assestou-lhe no corpo, vergado pelos sucessivos impactos, mais uns quantos golpes de mão e pé, fazendo amadurecer nele, o torturado, o sofrimento, até a dor se derramar num fio ténue de sangue. O diálogo, nome do interrogatório, foi a fase seguinte do ritual. O Marquês.