Disse o senhor presidente do CDS/PP, em conselho, “não vamos deitar fora dois anos de sacrifício que muito custaram ao país e aos portugueses”. Pois não. Aliás, mesmo que houvesse vontade para aí apontada, como é evidente, não é possível deitar fora o passado, tempo já tatuado no corpo. O que se pode deitar fora são, tão só e sempre, alguns dos futuros. Pois acontece que o poder é justamente isso, a selecção de uma entre várias hipóteses. Nicky Florentino.