A trupe do CDS/PP não comemora um vinte e cinco de Abril. Sequer comemora dois. Comemora, sim, três. Gente que é conservo-burguesa é assim mesmo, habituada à cerimonial fartança não sabe ser frugal nas festas. Tem tudo de ser a granel. Daí que tenha decidido juntar-se de modo orgiástico ao festim das celebrações para, nas palavras do senhor dr. Ribeiro e Castro, “recordar o vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e quatro, que permitiu a existência de partidos políticos, incluindo o CDS, o vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e cinco, data das primeiras eleições democráticas, e o vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e seis, quando foi votada e aprovada a Constituição [da República Portuguesa], com o voto contra do CDS”. É, este, o efeito da multiplicação do vinte e cinco de Abril. Nicky Florentino.