Com frequência surgem defensores da doutrina segundo a qual as privatizações devem garantir o trânsito da propriedade das empresas de capitais públicos preferencialmente para as mãos de portugueses. Como é óbvio, porque o capital não tem nação, esta tese visa explorar a ilusão da solidariedade que supostamente existe nessa comunidade imaginária chamada Portugal. Pelo que nada é mais repugnante do que os falsos e hipócritas capitalistas, os capital-nacionalistas. Taqueospariu! Querem empresas?, empreendam. Façam-se à vida. Querem empresas nacionais?, deixem-nas sob controlo público. Nicky Florentino.