Em artigo estampado na edição de hoje do Público, escreveu o senhor Prof. Doutor Francis Fukuyama, “o novo Estado do Iraque terá mais legitimidade do que qualquer outro Estado árabe, mas será ao mesmo tempo mais frágil e dependente da ajuda exterior”. Curioso, este conceito de legitimidade. Pois não tem a ver com legitimidade. Mas, ao que consta, com moralidade. Pois Estado que tem legitimidade é Estado cujo poder existe em estado de autoridade. Ou seja, é um Estado cujo poder é reconhecido e aceite. Pelos cidadãos respectivos. Não por estranhos. Por mais adeptos que eles, os estranhos, sejam do credo democrático. É que, convenhamos, legitimidade é uma coisa. Democracia é outra. Bem diferente. Não obstante a história as tenha encontrado. Nicky Florentino.