Sustenta a senhora coordenadora nacional para os assuntos da família que, actualmente, o casamento já não é o sossego institucional que (supostamente) foi. Segundo as suas palavras, “as expectativas da satisfação, da sexualidade, do amor, de realização pessoal e profissional e de viver um amor com aquela pessoa são muito altas. Mas este número de divórcios significa que não conseguimos manter essas expectativas. Com grande sofrimento”. A desgraça é de tal monta que, estilhaçados os matrimonais afectos, não se compreende por qual raio é que as criaturas feitas gente e cônjuges optam pelo divórcio em detrimento do suicídio. Pecado por pecado, mais vale o derradeiro, irrepetível. Que, para além disso, tem a vantagem de não afectar a taxa de divórcios, esse perigoso penhor dos esteios da sagrada civilização nossa. Segismundo.