Os assanhados pro ou contra a despenalização do aborto não são bons conselheiros. Agitam demais a própria convicção para conseguirem seduzir quem não os acompanha. São fauna perigosa e triste, afogada no tamanho da sua certeza. Crêem tanto no respectivo credo que são incapazes de compreender as opções e as posições dos outros. É por isso que neste carnaval não há inocentes. Apenas abortos. Segismundo.