<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-7878673483950887896', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2004-03-29


As hodiernas composições sociais são sociedades de ilusão. E, porque assim é, tende a crer-se que as ilusões são poderosas. Segundo a edição de hoje do Público, dois terços dos portugueses entendem que a televisão tem demasiado poder. É por isso que, incapazes, impotentes, quando têm um problema, os gentios reclamam e clamam pelas câmaras dos operadores. Não resolvem o problema, mas expõem de modo condoído a miséria, na expectativa de que uma caridosa e altruísta entidade administrativa os socorra e lhes solucione o problema. No instante, os poderes, alojados onde devem estar, sobressaltam-se com a exposição da (ir)responsabilidade, seja ela política ou cívica. Porém, imediatamente depois, segue-se outro sobressalto. E o anterior é esquecido. É por isso que a televisão não tem poder. A sua força dissolve-se nas imagens e nas vozes que se projectam permanentemente sobre imagens e vozes anteriores. A televisão, enquanto emissor, esgota-se a si mesma. E nesse processo, recorrente, mais do que incomodar – como o moscardo maiêutico –, anestesia. Anestesia na ilusão, anestesia com as ilusões. É por isso, reitere-se, que a televisão não tem poder. Aliás, só a julga com poder quem não tem poder, os fracos, ou quem não sabe o que é o poder. Segismundo.


Enviar um comentário

2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).