Duas criaturas do Diário de Notícias decidiram entrevistar a sinistra senhora secretária de Estado da Educação, a tal que em tempos se lembrou de afirmar que a religião católica era a religião oficial portuguesa. Não está melhor. E as jornalistas acompanham-na. Atente-se neste excerto. Surreal. Entrevistadora, “os protocolos são iguais?”. Entrevistada, “sim, a diferença está nas verbas atribuídas. Sendo que a maior verba é a da Associação para o Planeamento da Família, que reduzimos...”. Entrevistadora, “para metade. De cento e quarenta mil para oitenta mil euros”. Entrevistada, “naturalmente, mas nós não temos dinheiro”. É isto, só pode ser, a alegria no trabalho. Segismundo.