A natureza impressiona. Compreende-se, por isso, que exista quem se atreva, em juízo, afirmar que “ser lésbica não é ser mulher na plenitude natural do termo, porque se assim fosse não haveria o problema da procriação natural”. Aliás, a natureza, na sua infinita cautela, permite naturalmente a estupidez de se entender a plenitude natural do termo mulher, assim como de se codificar a procriação natural como um problema. É que a natureza não é madrasta. A natureza é mãe. Segismundo.