O Estado, se se quer impor – de facto –, deve impor-se mais pelo medo do que pela lei. É por isso um insofismável indício de fraqueza, em França, estar a legislar-se no sentido de se proibir o uso de símbolos religiosos nas instituições públicas. Por dois motivos. Por um lado, esses símbolos, o mais das vezes, representam fantasmas inócuos, logo não perigam a grei. Por outro lado, ao proibir-se o uso de tais símbolos perde-se um dos elementos de identificação de determinadas criaturas, deixando-se, assim, de se perceber quem são os perigosos sarracenos, judeus e demais criaturas de infiel credo. Mais aconselhado é, pois, que se tolerem tais símbolos. Porquanto, assim, sempre se descortinam mais facilmente os alvos. A abater. Nicky Florentino.